Ser mãe é a melhor coisa do mundo, mas ao mesmo tempo é de uma exigência parva.
Educar um filho devia ser fácil, devia ser instintivo. E nalgumas fases até é, noutras nem tanto.
É muito difícil encontrar o equilíbrio quando tentamos passar valores, disciplina e regras. Se não somos rígidos, estamos a descurar o processo e não impomos o nosso papel de pais. Se somos agressivos e damos uma palmada mais bem dada, ficamos com um sentimento de culpa que nós doí mais a nós do que a eles, e ainda ouvimos que somos maus.
Sei que não há livro de instruções, que devemos sempre fazer aquilo que a nossa cabeça (e o coração) mandam. Também sei que quero o melhor deste mundo (e de todos os outros) para os meus filhos.
Mas tenho plena consciência que os meus meninos de agora, serão os homens de amanhã e por isso, às vezes, há que ter pulso firme e mostrar a eles que a sociedade não é feita apenas de mimos e beijinhos.
O meu filhote mais novo ainda não tem grandes traços de personalidade, também com 10 meses é difícil perceber. Já sei que é teimoso e que detesta quando lhe tiram um brinquedo da mão.
Mas o mais velhinho já tem 4 anos, e já tem vincado grandes marcos de personalidade, bons e maus. Se gosta de ajudar, se é amigo e sempre verdadeiro, quando quer também é mega traquinas. Faz sempre o que quer, detesta ser repreendido e tem a mania que tem de ter sempre resposta para tudo. 4 anos lembram-se?
Uma ou outra vez lá sai palmada no rabo, mas não gosto, fico sempre a sentir-me mal. E detesto gritos. E castigos não resultam muito bem, porque ele sabe que só ameaçamos.
Nesta busca de tentar educar, lembrei-me de inventar uma coisa, um pouco baseada no que via (há anos) os meus primos fazerem na escolinha.
Assim, cá em casa nasceu o: Quadro do Bom Comportamento.
Basicamente, sempre que se portar bem ou tiver uma acção positiva recebe uma bolinha. Quando se portar mal ou fizer birras recebe um X.
Ao final da semana se tiver muitos X impomos um castigo. Se tiver mais O tem uma surpresa (que inventámos na hora, desde ir ao parque, ou até receber um lego).
Colocámos o irmão na história para ele sentir que as regras são para todos, e que o mano apesar de pequeno também tem de obedecer.
Ah, entretanto fica para conhecimento geral que o A. mais velho é André, e o A. mais novo é Alexandre.
Até à data este pequeno método tem resultado, espero que ajude a controlar melhor as birras e a perceber que há consequências nos actos maus, e recompensas nos bons comportamentos.
ps: esta foto foi tirado durante a tarde, à noite tive uma fantástica de birra de presente.. o quadro já tem um X...
Adoro a ideia!! :D
ResponderEliminarTendo em conta que o mais velho é igual a ti... tinha de arranjar estratégias para conseguir domar a fera! Perdão.. educar a criança! :D
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