quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Progressos do [não] desmame

Como relatei aqui a semana passada, o meu mais novo já tem ano e meio e achámos que era altura de instaurar algumas mudanças cá em casa, para bem de todos mas principalmente para potenciar o crescimento dele e o ganho de (alguma) autonomia.

De tudo o que mencionei nada tem sido fácil, já era expectável. O que correu realmente melhor foi pô-lo a dormir no quarto do mano, apesar de nas primeiras noites ser quase sinónimo de brincadeira e festa.
Enquanto família é totalmente reconfortante estarmos ali os 4 juntos, na mesma assoalhada, quentinhos e próximos até eles adormecerem.

Ainda não lhes consegui dar banho juntos e ainda come na cadeirinha dele, comprámos um assento novo mas ele simplesmente ainda não chega com os braços em cima da mesa.

O processo do desmame é que… até à data tem sido um total fracasso. Tivemos azar, muito azar.
No primeiro dia sim senhor, não mamou de manhã, nem de tarde nem para adormecer. Mas eu a meio da noite já pingava e ele já chorava, por isso a maminha entrou em acção.

Também não pretendo ser radical, quero ir cortando progressivamente, até ele deixar de pedir com tanta frequência e eu conseguir ao natural, secar o leite por falta de estímulo.

Mas na terça-feira levámos a vacina dos 18 meses, senhores tanta febre, tanta rabujice, tanto choro junto numa criança. A febre subia aos 39º em menos de nada e tinha uma cadência de 4 horas (no máximo) e estivemos assim 3 dias seguidos. O que é que lhe valeu e o encheu de aconchego? Precisamente a maminha.

E foi tê-lo a maior parte do tempo junto a mim, e dar-lhe consolo e mimo.

Felizmente já melhorou e a febre já passou, mas é que agora quem lhe tira a maminha tira-lhe tudo….

De momento, confesso que estou balançada, pretendo retirar-lhe o peito para queria mesmo fazer de maneira não evasiva.

Por acaso ninguém sabe assim uma solução mega eficaz para eles começarem a mamar menos, ou até poderem mamar para dormir mas depois dormirem a noite inteira???

3 comentários:

  1. Nisso não te posso ajudar! O meu mais velho nunca quis mamar, eu tinha de tirar com a bomba. O do meio quis mamar mas ao fim de um mês secou. A mais nova também mamava bem mas não tive leite nem para um mês. Quando a subida do leite se dava, vinha com muita força e abundância e de repente secava. Tive muita pena pois gostava que tivessem bebido mais leitinho materno. beijinhos

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    1. Eu no início também tinha muito receio, principalmente com o primeiro filho, no entanto consegui amamentar até aos 20 meses. Veremos como vai ser com este, que nasceu já a pedir mama e assim continua... Tens 3 filhotes não é? 2 meninos e depois veio a menina? Eu gostava tanto que comigo também fosse assim... veremos. Beijinhos

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  2. Se pretende desmamar, aconselho que o faça com a ajuda de uma profissional da área (conselheira de aleitamento materno - CAM, ou assessora de lactação- AL). Retirar todas as mamadas do dia, torna-se traumático pra o bebé e para a mãe. O bebé porque, com essa idade, ainda tem necessidade de o fazer (fisiológica e emocionalmente, sendo tão importante uma como a outra). E a mãe porque passa de 3, 6 ou mesmo 10 mamadas a nenhuma. Continuando a produzir como se o bebé amamentasse, podendo levar a ductos entupidos, mastites e todas essas coisas chatas que, certamente, não quererá.
    Se o problema for o sono, aconselho falar com a Andreia Neves em porto.amamenta.net/consulta-sono-infantil/ (seja de que parte do país/mundo for, pode ter consulta com ela). Se, resolvida a questão do sono -ou nem passar por isso -, mantiver o desejo de desmamar, encontre ajuda perto de si em amamenta.net .
    Deixo só a ressalva para o primeiro parágrafo, o desmame só promove a independência de uma pessoa, a mãe. Bebés desmamados, mais tarde ou mais cedo, ou que nunca tenham amamentado de todo não são mais ou menos independentes. São todos únicos, ou seja, cada um tem o seu tempo para se mostrar mais ou menos independente. Uns começam a comer sozinhos mais cedo, outros largam a fralda mais cedo, outros pedem para dormir sozinhos mais cedo. Os que o fazem mais tarde, só estão a ser fiéis às suas necessidades, precisam das amamadurecer mais e ninguém melhor para os ajudar que a mãe, o pai, as figuras de destaque na sua vida.

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